segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Todo mundo quer um iPhone

É impressionante como algumas empresas conseguem criar uma aura quase divina em torno de alguns de seus produtos. Um exemplo atual disso é a empresa da maça mordida (a Apple) com seu iPhone.

O iPhone é um fenômeno mundial. Todo mundo que conheço que já teve contato ou ouviu falar do dito quer um. Para se ter uma noção, o instituto de pesquisas americano Peanut Labs , divulgou que o aparelho é o mais popular na lista de desejos de natal dos jovens norte-americanos entre 13 e 25 anos.

Só tem um problema para aqueles que sonham com o simpático aparelhinho. Devido a um acordo de exclusividade da Apple com a ATT, todos os aparelhos são bloqueados para uso em redes que não sejam da ATT (inclui todas as nossas operadoras nacionais).

Na prática isso quer dizer, que todo mundo que compra um iPhone bloqueado, e não é cliente da ATT, tem que arrumar um jeito de desbloquear o danado. Isso pode ser através de software, solda, cuspe, chiclete e até reza brava. O importante é desbloquear, não importa a maneira.

A dificuldade é que, mesmo com uma esforçada comunidade mundial dedicada ao assunto, a cada nova versão de firmware (é o software que roda dentro do iPhone), a Apple está tornando mais difícil desbloquear o aparelho. Eu mesmo, conheço uns cinco felizes proprietários (nem tão felizes assim) que estão há quase um mês usando seus iPhones apenas como iPods e máquinas fotográficas e torcendo para que logo algum nerd islandês publique na web a receita do desbloqueio.


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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O fim da privacidade: Fique esperto, sabemos quem você é!

Quanto pode-se descobrir de alguém através da Internet? Para responder essa pergunta, fiz um teste comigo mesmo. Dei uma de detetive digital e comecei a procurar informações no cyber-espaço que revelassem dados sobre a minha pessoa. Após 30 minutos de investigação, já tinha levantado a minha ficha completa. Fiquei impressionado e um pouco preocupado. Apesar de não conseguir muitos dados pessoais relevantes (a não ser idade, sexo, idioma, etc - Nada de CPF e RG, Ufa!!), encontrei muitas outras informações sobre mim, como locais onde estudei e trabalhei, redes sociais que participo, sites onde fiz comentários, entrevistas que dei, eventos que participei e, é claro, esse Blog. Isso pode não parecer muito, mas através de informações desse tipo, mais algumas informações levantadas no "mundo físico", pode-se descobrir muito de alguém. Isso é um alerta para que tomemos mais cuidado (Entendeu Sr. Minutti?) com as informações que armazenamos na Web.


Ok. Então é só ser mais cuidadoso e tudo bem. Infelizmente, não é bem assim. Para mantermos nossa privacidade intacta, seria necessário pararmos de utilizar todos aqueles serviços online que tanto gostamos, como por exemplo, ferramentas de busca e de troca de mensagens instantâneas. Isso porque, muitas dessas ferramentas que nos ajudam no dia-a-dia também armazenam informações em seus bancos de dados, e isso está fora do nosso controle. Segue uma pequena lista com todas as "maravilhosas" ferramentas que podem estar invadindo a nossa privacidade:

- Blogs (Blogspot, Wordpress, Bloglines)
- Álbuns de Foto (Picasa, Flickr, AOL Pictures, WebShots)
- Sites de Vídeos (YouTube, iLike, MSN Vídeos)
- Redes Sociais (Facebook, Orkut, MySpaces, Yahoo! 360)
- Mecanismos de busca na Web (Google, Yahoo! Buscas, MSN Buscas)
- Mecanismos de busca no PC (Google Desktop, Windows Vista)
- Barras de Ferramentas (Yahoo, Microsoft, Google)
- e-mails gratuitos (Yahoo, Hotmail, Gmail)
- Mensagens Instantâneas (Live Messenger, Yahoo Messenger, Google Talk)
- Mapas digitais (MSN Maps, Yahoo Maps, Google Maps, Google Earth)
- Sites de comércio eletrônico (Amazon, Submarino, Americanas.com)

Dentre todas essas ferramentas, acredito que as mais relevantes para todos que utilizam a Internet sejam os mecanismos de busca, como Google e Yahoo. Pois seria praticamente impossível navegar na Web, satisfatoriamente, sem utilizá-los. Por isso,
aqueles que se preocupam com privacidade, devem saber de uma coisa: todas as suas pesquisas são armazenadas. Sabe aquela busca com o nome de uma antiga namorada ou aquele nome de remédio para emagrecer que você queria comprar escondido? Pois é, está tudo armazenado nos servidores do mecanismo de busca que você usou. Muita gente não sabe disso, mas todas as pesquisas ficam armazenadas durante pelo menos 13 meses. Eles armazenam, além dos termos pesquisados, o endereço IP de origem da busca (só lembrando que seu provedor de internet consegue identificar você através do seu IP), um registro de cookie que fica instalado em seu PC e o local de origem do IP (dá para descobrir até a cidade origem do acesso). E se você estiver logado, tem como levantar muito mais informações. Abaixo segue uma tabela com a política dos principais buscadores:

Teve um caso, publicado pelo New York Times (08/2006), que ficou famoso. Houve um vazamento dos dados da base de buscas da AOL e partir do conteúdo das buscas, o NYT não teve dificuldades em localizar na vida real Thelma Arnold, de 62 anos, autora das seguintes buscas: “solteiros de 60 anos” e “cachorros que fazem xixi em qualquer lugar”. Que medo hein?

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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

TV Digital: O que muda no curto prazo? Francamente, quase nada.

O último domingo foi um dia de vários fatos significativos para o povo brasileiro: o Corinthians caiu para a segunda divisão (tristeza de uns, alegria de muitos), o Brasil foi campeão mundial de vôlei (mais uma vez) e o país entrou na era da tão "falada" TV Digital.
Esse último fato ocorreu durante um pomposo evento em São Paulo, onde toda cúpula do governo federal (incluindo o presidente Lula) e representantes de "quase todas" as emissoras de TV (a Gazeta e a MTV ficaram de fora) estavam presentes. No discurso, tudo muito bom, tudo muito bonito, mas o que de prático muda no curto prazo para a maior parte da população? Francamente, quase nada. Ainda vai demorar um pouco até que se possa enxergar alguma mudança prática no modo como o brasileiro assiste TV. As principais barreiras, inicialmente, são econômicas. Dei uma olhada no custo dos tais decodificadores e o mais barato que achei custava R$ 500,00 e não estava preparado para programas em alta definição, apenas decodificava sinais analógicos em digitais. Já os melhores aparelhos para alta definição não saiam por menos de R$ 1.000,00. Esse custo de entrada proibitivo para a maior parte da população, deve-se, principalmente, à escolha do sistema japonês de TV Digital, que é relativamente novo e não possui escala suficiente para que os aparelhos sejam vendidos por um preço mais acessível, apesar de ser "teoricamente" mais moderno. Outro ponto importante é que nenhum desses aparelhos possui ainda o software de interatividade (o tal do Ginga - desenvolvido pela parceria entre a PUC-RJ e a UFPE), responsável pela possibilidade de interação do público com o programa transmitido, que ao meu entender, é o principal beneficio da HDTV. É, mais ou menos, como comer bolo de chocolate sem cobertura. Não podemos também esquecer, que para colher os benefícios da alta definição, o calmo e "abonado" telespectador brasileiro precisará de uma TV nova que custará no mínimo uns R$ 4.000,00. Por essas e outras, o empolgado e "pomposo" anúncio de ontem, gerou na prática, apenas um grande vapor ilusório. Os únicos que podem aguardar tranqüilos o kit de TV Digital baratear são os torcedores do Corinthians, pois jogos de segunda divisão não passam na Globo e, por isso, não precisarão, pelo menos até 2009, de transmissão em HDTV. Para acompanhar o Timão na segundona bastará um simples radinho de pilha.

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