quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nem só de iPod vive a Apple

O modelo inovador de venda de música pela internet transformou a Apple na segunda maior varejista desse setor nos EUA, só perdendo para a rede de supermercados Wal-Mart. Isso significa que sem precisar abrir nenhuma loja física, a empresa da maçã mordida vende mais que redes de lojas tradicionais desse setor, como a Virgin.

De acordo com a empresa de pesquisas NDP, o iTunes Store (loja virtual da Apple) possui cerca de 50 milhões de clientes e já vendeu mais de 4 bilhões de faixas de musicas - só no último dia de Natal foram 20 milhões (prestem atenção, tudo isso em apenas um dia).

A pesquisa também mostra que cerca de 1 milhão de pessoas deixaram de comprar CDs durante o ano de 2007. Tudo indica que estão migrando para a compra de música pela Internet, que já representa 10% de todo mercado norte americano. Não parece, mas é muita coisa.

Em terras tupiniquins, não sei se esse modelo decola, pois a cultura da pirataria por aqui é muito forte. Além disso, os valores cobrados nas lojas virtuais brasileiras são um pouco salgados.

De qualquer maneira, acredito que com campanhas de conscientização bem feitas (não essas que estão por aí e que ameaçam te levar pra cadeia), com a redução dos preços das faixas para valores mais adequados à nossa realidade, talvez possamos melhorar um pouco a relevância do Brasil nesse mercado.

Posts relacionados:
Manifesto da Blogosfera
A morte do HD DVD
Software Gratuito versus Pago: Qual escolher?
Internet: Tendências para 2008
Marketing 2.0: A evolução do marketing online
Redes Sociais são as campeãs no Google em 2007
Todo mundo quer um iPhone
TV Digital: O que muda no curto prazo? Francamente, quase nada.
Futebol e Web 2.0

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Manifesto da Blogosfera

45% de todos os internautas ativos do Brasil consomem conteúdos de blogs constantemente (ibope/netratings), isso dá, mais ou menos, a impressionante marca de 10 milhões de pessoas. Fora isso, a audiência desse tipo de mídia está crescendo muito mais rápido que a audiência de mídias online tradicionais. Analisando esse contexto, podemos ter uma pequena noção do quanto a blogosfera será relevante como canal influenciador das massas nos próximos anos.

Hoje, existem centenas de empresas que orbitam esse ecossistema, desde sites agregadores como Technorati até pequenas agências de publicidade que atuam no corpo-a-corpo para promover marcas e campanhas publicitárias.

Além disso, temos milhares de internautas que conseguem viver de seus blogs, os monetizando através da venda de espaços publicitários (links patrocinados e/ou banners convencionais). Empresas e governos estão se curvando diante da força invisível dessa massa de formadores de opinião.

Há alguns anos atrás seria difícil imaginar o atual cenário. Blogueiros sendo mais eficientes e rápidos em divulgar e distribuir conteúdo (de todos os tipos) do que a forte industria de mídia tradicional. Atualmente, existem muitos blogs que possuem mais leitores que muito jornal ou revista por ai.

O fenômeno dos blogs está transformando em realidade os sonhos democráticos mais utópicos. Plagiando nosso presidente, me atrevo a dizer que nunca na história desse país (melhor ainda, do mundo) houve tamanha liberdade de expressão. Até porque a internet está derrubando quase todas as barreiras geográficas que limitam o acesso a opiniões e pensamentos diferentes.

Pessoas com credos, crenças e culturas diferentes estão livres para expor seus pontos de vista, denunciar, reclamar, criticar e elogiar sem que existam filtros ou censuras. Os ofensores da liberdade e da democracia já descobriram que não estão mais no controle e a cada dia que passa ficam mais encurralados.

Temos muito que caminhar, principalmente no que tange ações de inclusão digital, mas acredito, fielmente, que estamos no caminho certo. Se estivermos conscientes que esse grande poder deve ser acompanhado de grande responsabilidade, teremos a chance de ouro de fazer a diferença e contribuirmos para um mundo melhor.

A fera já acordou e está com muita fome. :)

Outros posts:
Software Gratuito versus Pago: Qual escolher?
Internet: Tendências para 2008
Marketing 2.0: A evolução do marketing online
Redes Sociais são as campeãs no Google em 2007
Redes Sociais e Blogs fazem a cabeça dos adolecentes
Todo mundo quer um iPhone
TV Digital: O que muda no curto prazo? Francamente, quase nada.
Futebol e Web 2.0
Crianças brasileira lideram o uso de internet

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A morte do HD DVD

Agora é fato. Foi anunciado hoje (19/02) pela Toshiba a desistência do apoio ao formato de alta definição HD DVD. Depois de várias derrotas na briga com o Blu-ray da Sony a Toshiba decidiu jogar a toalha. O golpe fatal foi o anuncio da Warner (no mês passado) que não iria produzir mais nada em HD DVD, focando todos seus esforços no formato rival.

O problema mesmo é que além de ter gasto muito tempo e dinheiro tentando consolidar o formato, a Toshiba deixou um monte de clientes na mão. Não foram poucos aqueles que compraram (por preços nada camaradas) equipamentos com leitor de discos HD DVD, incluindo alguns modelos de notebooks.

Mesmo a empresa garantindo que irá manter suporte de pós-venda para todos aqueles que adquiriam seus equipamentos, não acredito que isso seja um grande consolo para quem ficou com esse elefante branco na mão (ou seria melhor dizer na sala). Principalmente, porque ninguém mais deverá produzir conteúdo para o formato HD DVD e sem títulos novos, o azarado proprietário de um leitor HD DVD terá que se contentar em assistir os filmes do formato abandonado lançados até ontem. Vida dura... hein?!

Outros posts:
Internet: Tendências para 2008
Marketing 2.0: A evolução do marketing online
Redes Sociais são as campeãs no Google em 2007
Redes Sociais e Blogs fazem a cabeça dos adolecentes
Todo mundo quer um iPhone
TV Digital: O que muda no curto prazo? Francamente, quase nada.
Bebês Internautas
Futebol e Web 2.0


sábado, 16 de fevereiro de 2008

Software Gratuito versus Pago: Qual escolher?

Após alguns dias sem atualizar o Tecnozilla ( por motivos de força maior), volto com uma questão bem polêmica "O que é melhor: Software Gratuito ou Software Pago?" Não vou entrar na seara dos debates ideológicos sobre software livre e proprietário (Linux versus Windows) , já que isso é igual religião e cada um tem a sua. Vou tentar abordar o tema de uma maneira mais pragmática e prática.

Primeiramente, acredito que tenhamos que separar os usuários em dois tipos: residenciais e corporativos. Assim poderemos analisar a questão através dessas duas óticas, já que as necessidades e requisitos de ambos são bem diferentes. Em seguida, devemos considerar alguns fatores relevantes que normalmente estão relacionados ao uso de soluções de software: disponibilidade, estabilidade, segurança / privacidade, exclusividade e suporte.

De maneira geral, usuários residenciais são mais tolerantes a níveis baixos de satisfação dos fatores mencionados acima. Os usuários corporativos, por sua vez, são menos tolerantes. Isso deve-se ao motivo óbvio que, na maioria das vezes, o segundo esta trabalhando e o primeiro não.

Quando nos deparamos com uma falha no serviço de correio eletrônico da empresa (indisponibilidade, por exemplo) no momento que precisamos enviar uma mensagem importante, tendemos a reagir de maneira indignada. O mesmo não acontece se o mesmo problema acontece quando estamos usando um aplicativo gratuito (hotmail ou gmail, por exemplo) para envio de uma mensagem pessoal. Nesse caso, a forma como lidamos com o problema é mais flexível e branda. Até porque, não estamos pagando nada pelo serviço. :)

Um ponto relevante é que o serviço pago normalmente vem com suporte, enquanto que o serviço gratuito não. Se o usuário corporativo estiver com problemas em um serviço gratuito, não teria para quem reclamar. A única solução seria sentar e aguardar o concerto.

Outro fator importante é a privacidade. Ninguém é ingênuo para imaginar que as empresas que desenvolvem serviços gratuitos como e-mail, redes sociais, mecanismos de busca, mensagens instantâneas, agenda de contatos, calendários, anti-vírus, fóruns de discussão, etc são entidades filantrópicas. Na verdade, o modelo de negócio dessas empresas baseia-se em publicidade e/ou venda de serviços Premium. Isso quer dizer que as informações que são adicionadas no momento do cadastro serão utilizadas em algum momento para estimular a entrada de receita através de algum desses modelos.

Concluindo, acredito que ambos os tipos de aplicações (pagas ou gratuitas) tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de usuário e das necessidades de cada um. Além disso, não podemos relacionar a qualidade de uma aplicação a essa questão. Existem ótimos softwares gratuitos e pagos. A escolha certa é apenas uma questão de bom senso e critérios consistentes.

Outros posts:
Internet: Tendências para 2008
Marketing 2.0: A evolução do marketing online
Redes Sociais são as campeãs no Google em 2007
Redes Sociais e Blogs fazem a cabeça dos adolecentes
Todo mundo quer um iPhone
TV Digital: O que muda no curto prazo? Francamente, quase nada.
Bebês Internautas
Futebol e Web 2.0

Add to Technorati Favorites
BlogBlogs.Com.Br