quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mais uma lista "melhores do universo"...

Foi só publicar a lista dos blogs mais importantes do mundo ontem feita pelo site Twingly - não consigo pensar nisso sem ficar emocionado: "do mundo" - que já veio o IDG Now! publicar a sua (na verdade é a mesma lista do BlogBlogs :/ ). Apesar de achar esse negócio de listas de melhores de algo muito relativo, tenho que concordar que alguns blogs das duas listas bateram. Mas realmente não acredito que sejam os mais relevantes. Pq? Não estou sendo do contra ou rebelde, é que tenho uma teoria sobre isso.

Esses blogs são na sua maioria de blogueiros independentes que não ficam em baixo de nenhum site guarda-chuva. Por exemplo, um blog que eu gosto muito é o do Tiago Dória, que aparece com apenas um link para ele na classificação do BlogBlogs (para comprovar, pode pesquisar a URL do blog dele lá).

Isso é muito estranho, pois aqui no Tecnozilla eu tenho um link para o blog dele. Será que no mundo inteiro só eu faço esse link? Acho que não, pois a Renata Honorato do blog Game Girl também tem. Mas por que isso acontece? É básico meu caro leitor, ele fica de baixo do domínio do iG (ig.com.br) e os critérios adotados por esses classificadores - como o BlogBlogs e o Twingly - faz com que esse tipo de blog não apareça como relevante.. estranho não?! :/.

Tá bom, dei um exemplo que pode ser contestado por algum pentelho de plantão, mas o mais impressionante é o blog que acredito ser um dos mais acessados do Brasil e nunca aparece nessas listas "melhores do universo"... É o do Marcos Mion que fica dentro do guarda-chuva de blogs da Globo.com. O blog dele tem uma média de mais de 10.000 (DEZ MIL) comentários por post. Levou um susto? Vou repetir então: 10.000 comentários por post.

Pois bem, o mais incrível é que, como disse, ele não aparece na lista do BlogBlogs, tido atualmente como a principal referência disso no Brasil. Agora fica a pergunta, como um blog que tem uma média de comentários tão alta pode não estar classificado entre, pelo menos, os 1000 blogs mais relevantes do País? Essa é para vocês pensarem.

Outra questão pra pensar é sobre as empresas que monitoram a reputação de suas marcas ou anunciam em blogs na Web: Será que estão usando as ferramentas e metodologias corretas? Pode se estar gastando dinheiro no lugar errado... isso também é só para refletirmos.

Agora vamos divulgar a lista do IDG Now! (espero que ainda alguém se interesse :?):

1 - InterNey
http://www.interney.net/

2 - Sedentário e Hiperativo

http://sedentario.org

3 - Usuário Compulsivo

http://usuariocompulsivo.blogspot.com

4 - Bobagento
http://www.bobagento.com/

5 - Dicas Blogger
http://dicasblogger.blogspot.com/

6 - (((Treta)))
http://www.treta.com.br

7 - Ah! Tri né!
http://www.ahtrine.com.br

8 - Gritos Verticais
http://poemasdeandreluis.blogspot.com/

9 - Corto Cabelo e Pinto
http://www.cortocabeloepinto.com

10 - Marketing de Busca
http://www.marketingdebusca.com.br

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mais uma lista Top alguma coisa...

O ser humano tem mania de querer classificar e montar listas para tudo. Todos os dias aparecem novos "top" alguma coisa. São as listas dos melhores gadgets, os sites mais legais, as boates mais GLS, os bares com o melhor "petisco", os blogueiros mais influentes, as bandas mais descoladas, as mulheres mais bonitas de bláblálandia... e por ai vai.

Dessa vez foi o site de busca Twingly - um dos principais buscadores de blogs da Europa - que montou uma dessas listas: os blogs mais importantes do mundo (isso mesmo, do mundo!). Até que a lista é bem feitinha. Possui a maioria dos blogs mais relevantes da blogosfera de várias línguas, mesmo eu não concordando muito com algumas classificações (o Meio Bit ficou só em 19º :(). Mas lista cada um faz a sua, certo?

Como aperitivo, seguem as listas dos Top 10 geral e em língua portuguesa do ponto de vista do Twingly:

TOP 10 Língua Portuguesa

1 - Sedentário & Hiperativo
http://www.sedentario.org
2 - Pensar Enlouquece, Pense Nisso.
http://www.interney.net/blogs/inagaki/
3 - Brainstorm #9
http://www.brainstorm9.com.br
4 - Bobagento
http://bobagento.com
5 - BLASFÉMIAS
http://blasfemias.net
6 - 31 da Armada
http://31daarmada.blogs.sapo.pt
7 - Jacaré Banguela
http://www.jacarebanguela.com.br/
8 - Contraditorium
http://www.contraditorium.com
9 - obvious
http://blog.uncovering.org
10 - ((( TRETA )))
http://www.treta.com.br/

TOP 10 Geral

1 - TechCrunch
http://www.techcrunch.com
2 - Boing Boing
http://www.boingboing.net
http://gizmodo.com
4 - Engadget
http://www.engadget.com
5 - CNN Political Ticker
http://politicalticker.blogs.cnn.com
6 - Mashable!
http://mashable.com
7 - The Official Google Blog
http://googleblog.blogspot.com
8 - ReadWriteWeb
http://www.readwriteweb.com
9 - Lifehacker
http://lifehacker.com

Quem quiser ver a lista completa é só acessar aqui.

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Futurecom 2008: Pistas sobre o futuro

Tenho andado um pouco ausente do Tecnozilla nas últimas semanas, mas foi por motivos de força maior (qualquer dia desses eu conto por aqui :)). De qualquer maneira, vamos voltar ao objetivo desse blog: informações relevantes sobre tecnologia, internet e inovação. Para começar acho interessante falar um pouco sobre a Futurecom 2008 - que aconteceu na semana passada em SP - e que para mim é o melhor evento de tecnologia do Brasil. Nesse ano participei da feira como painelista (fui convidado do painel sobre Publicidade 2.0 para o mercado móvel) e circulei pelo evento tempo suficiente para conseguir levantar algumas pistas para onde o mercado nacional está indo nos próximos anos. Como em um blog não é lugar para ficarmos escrevendo textos enormes e chatos, segue uma pequena lista dessas minhas percepções de futurologia:

1 - O padrão de navegação de internet no celular será a Web convencional. (WAP o que?);

2 - O estilo "iPhone" será seguido pelos outros fabricantes de celulares (essa foi fácil);

3 - Perda total do controle das operadoras de telefonia sob o conteúdo acessado por celulares através da internet;

4 - Google, Microsoft, Yahoo, MySpace, Twitter e Facebook, através de seus serviço de internet móvel, serão os novos donos das almas dos clientes de telefonia móvel;

5 - Os serviços de Governo Digital serão cada vez mais colaborativos e com mais características 2.0 (a infra-estrutura de redes multisserviço será o primeiro passo para isso);

6 - Usuários de banda larga móvel serão mais numerosos que usuários de banda larga convencional;

7 - Tudo será wireless (via 3G, Wi-fi, WiMax, etc);

8 - Com o Android e o iPhone a quantidade de aplicações inovadoras para dispositivos móveis ganharão uma escala nunca antes imaginada;

9 - Os vírus de computador invadirão os celulares dos cidadãos comuns (segurança móvel se tornará o grande novo mercado);

10 - Grátis, grátis, grátis.... a cultura do conteúdo gratuito contribuirá significativamente para o crescimento do uso de internet móvel.

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lista com as melhores ações em mídias sociais da internet

Estamos tendo uma avalanche de iniciativas em mídias sociais. Isso torna difícil acompanhar muitas coisas legais que estão sendo feitas por ai. Para ajudar nesse problema Peter Kim publicou em seu blog uma lista com as empresas que estão experimentando esse novo ambiente. Vale dar uma olhada (clique aqui para ver a lista completa).

Também fiz um filtro na lista de Peter com algumas das ações que acho mais interessantes:

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cidades Digitais X Cidades Inteligentes

Olha ai freguesia!! Quem quer uma Cidade Digital ai? Prefeita bonita não paga, mas também não leva.

Calma caro leitor! Esse seu inusitado blogueiro aqui, não está ficando doido não (apesar de minha esposa acreditar piamente que sim ☺). Na verdade essa introdução fortemente inspirada no eloqüente chamamento de um típico vendedor de feira livre, nada mais é, do que a metáfora mais adequada para demonstrar como muitas pessoas por ai estão vendendo, ou melhor dizendo, empurrando o conceito de Cidades Digitais para prefeitos e governantes desavisados.

Para não polemizar muito, acho importante contextualizar um pouco o assunto “Cidade Digital”. A grande maioria das pessoas, empresas e governos possuem uma visão pouco abrangente do que caracteriza uma cidade digital.

Muitos acreditam que é só colocar uma rede sem fio municipal e distribuir acesso gratuito para população para a cidade ser incluída no almejado hall das cidades, ditas, digitais. Doce ilusão, isso pode ser bom apenas para as empresas que vendem os equipamentos de rede, porque para o cidadão comum e para a cidade não muda muita coisa.

O acesso é realmente um componente relevante, afinal sem ele nenhum serviço pode ser oferecido, mas não é o mais importante. O acesso é apenas uma das partes que compõem a engrenagem complexa de uma cidade digital.

A questão fundamental em qualquer iniciativa de cidade digital (que muitas vezes é deixada em segundo plano) é o cidadão e o que ele ganha com isso.

Outra coisa, é que ainda existem muitos pontos nebulosos nos modelos que tenho visto por ai. Na maioria dos casos o modelo se encaixa bem para municípios pequenos (com no máximo 30.000 habitantes). Quando você tenta extrapolar o modelo para uma cidade maior ele começa a se tornar financeira e tecnicamente inviáveis.

Antes de qualquer coisa, um projeto de cidade digital “inteligente” deve passar primeiramente pelas necessidades administrativas e burocráticas do município, pois não adianta tentar oferecer serviços automatizados para a população sendo que os sistemas internos da prefeitura estão ainda na idade da pedra.

Outra questão que deve ser tratada com carinho é a de quem vai pagar a conta. PPPs, subsídios, taxas para o cidadão, doação, concessão? Pois não existe mágica, de algum lugar o dinheiro vai ter que sair. E deve-se tem em mente que não adianta só ter o dinheiro para construir, depois é preciso também manter.

E ai seu prefeito, vai levar quantas?

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Como criar e manter relacionamentos - O poder da comunicação em mídias sociais

Por que algumas amizades terminam tão rápido enquanto outras podem durar toda uma vida? Para além das diferenças de personalidade e muitas outras razões, a comunicação (ou a falta dela) é um dos principais fatores que determina a força ou a longevidade das relações sociais de uma pessoa.

Baseados nos dados de quase 2 milhões de pessoas e 8 milhões de chamadas telefônicas ao longo de um ano, Cesar Hidalgo físico da Universidade de Notre Dame e o sociólogo Carlos Rodriguez-Sickert da Pontifícia Universidade Católica do Chile investigaram a persistência das relações sociais. Eles descobriram que a principal causa de relacionamentos persistentes é a reciprocidade. Quanto mais você liga ou retorna ligações de seus contatos (pessoais e/ou profissionais), mais longos e duráveis tornam-se seus relacionamentos (apesar de parecer óbvio, a grande maioria não tem consciência disso).

Além disso, a pesquisa também identificou que quanto maior e mais integrada a rede de contatos de um indivíduo mais forte esses relacionamentos tendem a ficar. Isso se explica facilmente, pois a rede de relacionamentos começa a funcionar através de estímulos (dos vários membros da rede) que retroalimentam suas próprias conexões e criam um efeito viral e, muitas vezes, exponencial.

Transportando isso para o universo das mídias sociais, podemos perceber o porque do sucesso de serviços como Orkut, Facebook, Twitter, Plurk e MSN Messenger. Apesar dessas formas de comunicação online serem menos pessoais, não são menos legítimas.

Através de um serviço como o Twitter, você pode manter contato constante e direto com centenas de amigos diariamente (isso seria humanamente impossível sem a Internet e os serviços de Web 2.0).

Para os blogueiros esses mecanismos funcionam da mesma forma, quanto mais eles interagem com seus leitores e parceiros mais fortes ficam suas ligações.

Não vamos esquecer que essa receita também vale para todas as empresas que atuam na Internet, pois não adianta ter uma página ou blog todo bacana para envio de críticas e sugestões se as mensagens dos clientes não forem respondidas.

Fica aqui a lição, cultivar e manter relacionamentos exige um trabalho árduo, disciplinado e constante. E que mesmo os novos serviços de internet tendo ajudado muito nisso, ainda assim somos nós os responsáveis por alimentar esses relacionamentos. Afinal de contas, somos animais sociais e, por mais que alguns neguem veementemente, temos necessidades psicológicas e físicas de interagirmos uns com os outros.

E como já dizia o Velho Guerreiro: "Quem não se comunica, se trumbica!".

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Wikis chegam a área da saúde

Foi anunciado hoje nos EUA uma interessante iniciativa de colaboração online: o Medpedia. Esse projeto tem como objetivo desenvolver um serviço, similar ao Wikipedia, focado em conteúdo colaborativo para a área médica e de saúde.


Apesar do conceito ser muito parecido com o do Wikipedia, ele tem algumas particularidades. Por exemplo, qualquer pessoa poderá consultar o site, mas somente um grupo de editores pré-selecionados, que farão parte de uma rede mundial de médicos, poderão incluir ou modificar o conteúdo (poderão participar apenas especialistas com Mestrado ou Doutorado).

O projeto tem tudo para dar certo, pois já conta com o apoio de grandes universidades como Harvard Medical School, Stanford School of Medicine, Berkeley School of Public Health, University of Michigan Medical School e outras relevantes organizações ligadas a saúde. A idéia é que milhares de clinicas, hospitais, universidades e profissionais de saude usem o serviço como referência quando precisarem pesquisar algum tipo de conteúdo da área de saúde.

O lançamento da versão beta está previsto para o final de 2008, mas já dá para ter uma idéia no site do Medpedia.

Alguns serviços similares: WebMD e MayoClinic.

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sexta-feira, 18 de julho de 2008

A cauda longa do mercado de mídia online

Tenho acompanhado o mercado de publicidade online já a alguns anos e quase sempre os grandes anunciantes se concentraram nos grandes portais de conteúdo e serviços. Nos últimos tempos tenho notado que essa lógica tem mudado um pouco (principalmente nos EUA).

Os valores de CPM (custo por mil impressões) que os anunciantes estão dispostos a pagar tem sido maiores em blogs e sites pequenos, que em grandes sites.

Para confirmar isso, vejam os dados de um relatório da PubMatic (empresa americana especializada nesse tipo de pesquisa):
Isso indica que os anunciantes estão querendo atingir nichos e públicos específicos na Internet e que a audiência heterogênea, oferecida pelos grandes portais convencionais, não está está atendendo mais como atendia no passado.

Podemos concluir com isso, que apesar do faturamento dos grandes portais ser imensamente superior aos de pequenos portais quando comparados individualmente, a cauda longa da publicidade online, composta de milhares de pequenos sites e blogs de nicho, tende (em um futuro próximo) a se tornar maior e mais relevante.

De qualquer maneira, estou apenas especulando (apesar de me basear em dados reais), mas vamos ficar de olho para ver o que acontece. :)

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

A invasão das redes sociais

Logo que surgiram as primeiras redes socias (no estilo orkut), muitas pessoas e empresas olhavam para elas com um pé atrás. As pessoas que participavam dessas redes foram classificadas, diversas vezes, como carentes e desocupadas. Mas nada como o tempo para o mundo virar de cabeça para baixo e os céticos caírem de joelhos diante de um dos maiores e mais rápidos fenômenos sociais que a história já viu.

Para se ter uma idéia, só nas redes que fazem parte do OpenSocial (consórcio liderado pela Google para criação de um padrão universal de redes sociais) são 250 milhões de pessoas, sendo que o FaceBook uma das maiores redes dos EUA não faz parte.

Para aqueles que querem conhecer um pouco mais o potencial dessas comunidades virtuais fiz uma lista com alguns serviços desse universo:

Orkut (67 milhões de usuários)
Rede social do Google muito popular no Brasil, Índia e Paraguai.

MySpace (110 milhões de usuários)
Muito popular nos EUA. É um dos principais destinos para quem gosta de música (muitas bandas tem páginas nessa comunidade).

Facebook (80 milhões de usuários)
Rede social de maior crescimento nos EUA.

Linkedin (22 milhões de usuários)
Rede social especializado em contatos profissionais e carreira.

Plaxo (15 milhões de usuários)
Foco similar ao do Linkedin. Foi comprada a pouco tempo pela Comcast (empresa de TV a cabo americana.

Twitter (1 milhões de usuários)
Uma espécie de “relatos pessoais” em que a pessoa pode enviar um SMS direto para sua página na internet.

TeeBeeDee
Específico para o público acima dos 40 anos trocar experiências.

LibraryThing (400 mil usuários)
Os usuários podem compartilhar informações e indicações de livros.

Last.FM
Rede social de música.

Ning
Uma espécie de Orkut mais costumizável.

Dodgeball
Rede social que permite aos seus amigos ficarem informados sobre sua localização via celular.

eSnips
Oferece um serviço para compartilhar qualquer tipo de arquivo organizado por temas.

Black Planet (20 milhões de usuários)
Voltado para a comunidade negra.

Cake Financial
Para quem se interesse pelo mundo dos negócios.

Gaia Online
Anime e games.

Ravelry (80 mil usuários)
Conecta os amantes do tricô e crochê.

Para quem se interessar, existe uma lista bem completa no Wikipedia (inglês).

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Freeconomics: A cultura da abundância em um mundo gratuito

Na última edição da revista HSM, saiu um artigo muito bom de Chris Anderson (editor-chefe da Wired e autor do livro "The Long Tail"). Nesse artigo, ele prega a cultura do "tudo grátis", onde o modelo do custo zero como estimulo a abundância provoca uma onda de inovações. Precisamos entender aqui, que quando Anderson fala sobre custo zero ele está se referindo ao cliente final e que a receita deve ser gerada através de outros meios, como publicidade ou vendas cruzadas (apesar que a abundância permite que muitos produtos cheguem próximos do custo zero realmente).

Um exemplo interessante que ele descreve é do serviço de e-mail, que por muitos anos os usuários tiveram que pagar pelo armazenamento de suas mensagens. Até que um dia, como os custos de armazenamento caíram muito, o Google foi atrás dos novos clientes oferecendo 1GB de espaço grátis para cada um. Nisso o Yahoo! respondeu imbatível: espaço infinito grátis (custo zero para o usuário). Como as páginas de webmail vem com anúncios publicitários, mais usuários significa mais receita (cultura da abundância).

Podemos encontrar exemplos desse modelo em vários setores. As Lojas Americanas vendem DVDs a preços mínimos esperando que o cliente compre outros produtos na loja. Algumas empresas aéreas oferecem passagens de ida a R$ 50,00 desde que se compre a volta com preço cheio. A Sony vende seu PlayStation 3 com prejuízo considerando que terão lucro na venda dos jogos. A Comcast, gigante norte-americana de TV a cabo, distribuiu aparelhos de gravação de DVDs a 9 milhões de clientes apostando na venda de outros serviços como suporte premium, filmes em sistema pay-per-view e banda larga.

Agora é olhar para o próprio umbigo e pensar em como esse novo conceito pode melhorar o modelo de negócio da sua empresa. Mas cuidado para não sair distribuindo produtos e serviços de graça sem uma boa estratégia de receita por trás. :)

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

10 Serviços "matadores" da Internet inglesa

Nas minhas andanças pela internet tenho encontrado muita coisa legal. Também tenho aprendido, que apesar dos americanos serem o principais desenvolvedores de soluções inovadoras para a Internet, existem ótimos serviços criados em outros países. Uma grata surpresa é a Inglaterra.

Segue uma lista com algumas ferramentas bacanas que encontrei por lá:

Dopplr
Rede Social para quem gosta de viagens.

DotHomes
Pesquisa inteligente de imóveis.

Garlik
Gerenciamento de identidade online.

Moshi Monsters
Jogo multiplayer onde você pode construir seu próprio monstro.

Moo
Impressão "on demand".

OnOneMap
Pesquisa imóveis (tipo o craiglist).

Touch Local
Serviço de avaliação de qualquer tipo de negócio ou empresa. Tem desde locadoras de carros até dedetizadoras.

Trusted Places
Serviço para avaliação de locais totalmente baseada em comunidades.

Zopa
Ferramenta social de empréstimos (muito interessante).

Zubka
Serviços de empregos 2.0.

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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sociedade 2.0: O grande salto

Durante a última metade de século as tecnologias da informação e comunicação (TIC) modificaram muito a cara da sociedade. Penso em como meu pai tinha que dar duro para fazer um bom trabalho de escola. Todo acesso a informação no tempo dele era restrito geográfica e fisicamente. O máximo que dava para fazer era ir a uma limitada biblioteca escolar e, quando muito, até a biblioteca municipal da cidade.

Hoje tudo é diferente, o acesso fácil e rápido a informação modificou a rotina normal de um estudante. Encontrar material para um trabalho de escola hoje é facílimo em comparação a 30 anos atrás. O estudante moderno tem um arsenal de sites a sua disposição na Internet. Além disso, com a proliferação de blogs, comunidades e foruns online podem trocar experiências e colher opiniões sobre os mais variados assuntos.

A relação entre os cidadãos, o estado e as empresas também evoluíram muito nesse período. As barreiras burocráticas estão caindo sistematicamente e a distância que separa as pessoas de entidades públicas e privadas está cada vez menor. Tudo graças as novas tecnologias e a Internet.

O conceito da Internet 2.0 está influenciando de maneira cada vez mais efetiva o aparecimento de um nova sociedade, onde novos valores e comportamentos, mais adequados a esse novo cenário, estão surgindo e proliferando-se. Sempre houveram transformações de uma geração para outra, mas nunca o salto havia sido tão grande.

Vale lembrar que em todas grandes mudanças surgem grandes oportunidades e dessa vez não deve ser diferente. Então que venha a Sociedade 2.0.

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terça-feira, 6 de maio de 2008

Sucesso e Web 2.0: uma questão de inovação

Há uma overdose de ferramentas e serviços que querem surfar a onda da Web 2.0. Por um lado, acho muito positivo o interesse nesse mercado, pois acredito que a colaboração seja o futuro da Internet, mas por outro, se formos olhar com atenção somente um minoria realmente consegue sucesso.

Para entendemos qual a diferença entre o sucesso e o fiasco na Internet, temos que compreender primeiro como cada um nasce. O sucesso normalmente surgem de uma visão inovadora e de um olhar não convencional para um determinado mercado. Ao contrário, o fiasco é eminente quando se cria mais do mesmo e a atenção está mais focada no concorrente do que no cliente.

O principal erro da maioria dos serviços que não dão certo é a tentativa de copiar as características de hits de sucesso. Ferramentas como Twitter, Technorati, Facebook, MySpace, Wordpress, IceRocket, Second Life, NetVibes e Google Maps alcançaram grande visibilidade, pois ofereceram a seus usuários funcionalidades únicas no momento que seus concorrentes se debatiam na mesmisse e/ou sofriam de miopia mercadologica.

Hoje a Internet democratizou as possibilidades de empreender, pois permite a qualquer um montar um negócio online com poucos recursos financeiros. Mas o pote de ouro do sucesso (financeiro ou não), só pode ser alcançado por aqueles que pensarem fora da caixa do mercado convencional. Será que esse é seu caso?

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Buscadores: IceRocket


Vamos falar agora do IceRocket, que na minha humilde opinião é um dos melhores buscadores de blogs do momento. Ele é bem completo e é muito mais rápido para indexar novas postagens do que o Technorati.

Aliás, a velocidade de indexação é o principal argumento diferenciador que seus fundadores usam quando querem atirar pedras em seus concorrentes.

Além de ser um eficiente buscador de blogs o IceRocket possui um monte de recursos bacanas, como análise de tendência (similar a do BlogPulse), assinatura de feeds customizados, blog tracker e toolbar. Dá também para fazer pesquisas por tags (Ex.: TAG:Brasil).

Mas o recurso que eu acho mais interessante é o IceSpy (meio inútil, mas interessante). Ele funciona como um painel onde ficam aparecendo as buscas realizadas por seus usuários naquele momento. Isso ajuda muitos blogueiros a encontrar idéias e assuntos para seus textos. :)

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Buscadores: BlogPulse

Continuando o nosso Mini Dossiê sobre buscadores de blogs, vou falar um pouco agora sobre o BlogPulse. Essa interessante ferramenta foi criada pela IntelliSeek, que mais tarde foi adquirida pela Nielsen BuzzMetrics (uma das maiores empresas de inteligência de negócios do mundo).

Semana passada (25/04), o blog oficial do BlogPulse informou que eles já tinham rastreado mais de 10 milhões de blogs pelo mundo, o que representa quase a totalidade dos blogs em língua inglesa.

A grande sacada do BlogPulse é identificar tendências. Por exemplo, você pode pesquisar dois tópicos diferentes e o BlogPulse te retorna um gráfico mostrando as tendências de crescimento entre eles.

O BlogPulse pode ser muito útil para empresas que souberem utilizá-lo com inteligência, pois através dos seus gráficos de tendência é possível acompanhar se um determinada campanha online (voltada a Blogueiros ou leitores de Blogs) está sendo efetiva ou não.

Como curiosidade, seguem os 10 blogs e as 10 pessoas mais citadas da Blogosfera de acordo com as estatísticas do BlogPulse.

Top 10 blogs (baseado no número de citações)

Boing Boing (6,568 citações)
EnGadget (4,624 citações)
Daily Kos (4,341 citações)
Slashdot (3,874 citações)
Instapundit (3,117 citações)
Albino Black Sheep (2,948 citações)
Michelle Malkin (2,801 citações)
Gizmodo (2,500 citações)
Powerline Blog (2,314 citações)
Captain's Quarter Blog (2,039 citações)

Top 10 Pessoas citadas

• Terri Schiavo (24,017 citações)
• Pope John Paul II (16,610 citações)
• President Bush (15,461 citações)
• Britney Spears (10,641 citações)
• Michael Jackson (10,634 citações)
• Tom Delay (6,399 citações)
• Johnny Depp (6,249 citações)
• Donnie Darko (3,878 citações)
• Ashlee Simpson (3,818 citações)
• Michael Schiavo (3,579 citações)

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Buscadores: Technorati

Para aprofundar mais o assunto de meu post anterior sobre buscadores da blogosfera, resolvi montar um mini dossiê sobre alguns dos serviços que citei anteriormente (Technorati, BlogPulse, PubSub, Icerocket, etc), caso alguém tenha interesse. Vamos lá. Acho melhor começarmos por um dos pioneiros na indexação e busca de blogs: o Technorati.

Atualmente o Technorati é o serviço mais popular do mundo no rastreamento ativo de blogs (lembre-se que mencionei no post anterior, que existem dois tipos de rastreamento: ativo e passivo). Já são mais de 90 milhões de blogs indexados pelo Technorati no mundo.

O objetivo principal do Technorati é rastrear o que os blogs dizem sobre um determinado assunto e quais blogs se conectam a outros blogs. Autoridade é o termo que eles usam para designar o nível de popularidade de um Blog e quanto mais links apontam para um determinado Blog mais Autoridade ele tem.
Para muitos estar bem posicionado no Technorati é considerado o principal indicador do sucesso ou não de um blog. Isso faz com que muitos blogueiros dediquem muito tempo ao desenvolvimento e manutenção de relacionamentos com outros blogueiros, com o objetivo de estimular a criação da maior quantidade de links possíveis para seus próprios blogs.

O Technorati é muito útil para profissionais da área de marketing e negócios, principalmente para os de mídia online, que procuram blogs populares para fazer seus anúncios ou para identificar quais os assuntos que estão fazendo a cabeça dos consumidores de seus produtos. Isso é importante, pois pode funcionar como um termômetro da reputação de sua marca na blogosfera.

Indo direto ao ponto: se você precisa encontrar algo no mundo dos blogs não pode deixar de passar primeiro pelo Technorati.

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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Buscadores da Blogosfera

O blogging está cada vez mais popular. Em posts anteriores já fiz referências muito interessantes sobre esse fenômeno (ver: Manifesto da Blogosfera). Por isso, resolvi fazer uma lista dos melhores buscadores (na minha opinião) da blogosfera para aqueles que aderiram a esse tipo de conteúdo e ainda tem dificuldade de encontrar o que procuram. Lá vai.

Technorati (www.technorati.com) - O mais popular
Google Blog Search (blogsearch.google.com) – O mais abonado
PubSub (www.pubsub.com) – O mais cômodo de usar
Bloglines (www.bloglines.com) - O mais interessante
IceRocket (www.icerocket.com) - O mais rápido
BlogPulse (www.blogpulse.com) - O mais intelectual
Blogblogs (www.blogblogs.com.br) – O maior do Brasil

Esse são os buscadores que uso no meu dia-a-dia. Cada um tem seus prós e contras, alguns fazem busca ativa (você faz a pesquisa no site, como o Technorati), outros fazem busca passiva (o serviço faz a busca e te manda, como no PubSub), mas todos atendem muito bem as minhas necessidades de pesquisa porque se complementam.

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nem só de iPod vive a Apple

O modelo inovador de venda de música pela internet transformou a Apple na segunda maior varejista desse setor nos EUA, só perdendo para a rede de supermercados Wal-Mart. Isso significa que sem precisar abrir nenhuma loja física, a empresa da maçã mordida vende mais que redes de lojas tradicionais desse setor, como a Virgin.

De acordo com a empresa de pesquisas NDP, o iTunes Store (loja virtual da Apple) possui cerca de 50 milhões de clientes e já vendeu mais de 4 bilhões de faixas de musicas - só no último dia de Natal foram 20 milhões (prestem atenção, tudo isso em apenas um dia).

A pesquisa também mostra que cerca de 1 milhão de pessoas deixaram de comprar CDs durante o ano de 2007. Tudo indica que estão migrando para a compra de música pela Internet, que já representa 10% de todo mercado norte americano. Não parece, mas é muita coisa.

Em terras tupiniquins, não sei se esse modelo decola, pois a cultura da pirataria por aqui é muito forte. Além disso, os valores cobrados nas lojas virtuais brasileiras são um pouco salgados.

De qualquer maneira, acredito que com campanhas de conscientização bem feitas (não essas que estão por aí e que ameaçam te levar pra cadeia), com a redução dos preços das faixas para valores mais adequados à nossa realidade, talvez possamos melhorar um pouco a relevância do Brasil nesse mercado.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Manifesto da Blogosfera

45% de todos os internautas ativos do Brasil consomem conteúdos de blogs constantemente (ibope/netratings), isso dá, mais ou menos, a impressionante marca de 10 milhões de pessoas. Fora isso, a audiência desse tipo de mídia está crescendo muito mais rápido que a audiência de mídias online tradicionais. Analisando esse contexto, podemos ter uma pequena noção do quanto a blogosfera será relevante como canal influenciador das massas nos próximos anos.

Hoje, existem centenas de empresas que orbitam esse ecossistema, desde sites agregadores como Technorati até pequenas agências de publicidade que atuam no corpo-a-corpo para promover marcas e campanhas publicitárias.

Além disso, temos milhares de internautas que conseguem viver de seus blogs, os monetizando através da venda de espaços publicitários (links patrocinados e/ou banners convencionais). Empresas e governos estão se curvando diante da força invisível dessa massa de formadores de opinião.

Há alguns anos atrás seria difícil imaginar o atual cenário. Blogueiros sendo mais eficientes e rápidos em divulgar e distribuir conteúdo (de todos os tipos) do que a forte industria de mídia tradicional. Atualmente, existem muitos blogs que possuem mais leitores que muito jornal ou revista por ai.

O fenômeno dos blogs está transformando em realidade os sonhos democráticos mais utópicos. Plagiando nosso presidente, me atrevo a dizer que nunca na história desse país (melhor ainda, do mundo) houve tamanha liberdade de expressão. Até porque a internet está derrubando quase todas as barreiras geográficas que limitam o acesso a opiniões e pensamentos diferentes.

Pessoas com credos, crenças e culturas diferentes estão livres para expor seus pontos de vista, denunciar, reclamar, criticar e elogiar sem que existam filtros ou censuras. Os ofensores da liberdade e da democracia já descobriram que não estão mais no controle e a cada dia que passa ficam mais encurralados.

Temos muito que caminhar, principalmente no que tange ações de inclusão digital, mas acredito, fielmente, que estamos no caminho certo. Se estivermos conscientes que esse grande poder deve ser acompanhado de grande responsabilidade, teremos a chance de ouro de fazer a diferença e contribuirmos para um mundo melhor.

A fera já acordou e está com muita fome. :)

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A morte do HD DVD

Agora é fato. Foi anunciado hoje (19/02) pela Toshiba a desistência do apoio ao formato de alta definição HD DVD. Depois de várias derrotas na briga com o Blu-ray da Sony a Toshiba decidiu jogar a toalha. O golpe fatal foi o anuncio da Warner (no mês passado) que não iria produzir mais nada em HD DVD, focando todos seus esforços no formato rival.

O problema mesmo é que além de ter gasto muito tempo e dinheiro tentando consolidar o formato, a Toshiba deixou um monte de clientes na mão. Não foram poucos aqueles que compraram (por preços nada camaradas) equipamentos com leitor de discos HD DVD, incluindo alguns modelos de notebooks.

Mesmo a empresa garantindo que irá manter suporte de pós-venda para todos aqueles que adquiriam seus equipamentos, não acredito que isso seja um grande consolo para quem ficou com esse elefante branco na mão (ou seria melhor dizer na sala). Principalmente, porque ninguém mais deverá produzir conteúdo para o formato HD DVD e sem títulos novos, o azarado proprietário de um leitor HD DVD terá que se contentar em assistir os filmes do formato abandonado lançados até ontem. Vida dura... hein?!

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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Software Gratuito versus Pago: Qual escolher?

Após alguns dias sem atualizar o Tecnozilla ( por motivos de força maior), volto com uma questão bem polêmica "O que é melhor: Software Gratuito ou Software Pago?" Não vou entrar na seara dos debates ideológicos sobre software livre e proprietário (Linux versus Windows) , já que isso é igual religião e cada um tem a sua. Vou tentar abordar o tema de uma maneira mais pragmática e prática.

Primeiramente, acredito que tenhamos que separar os usuários em dois tipos: residenciais e corporativos. Assim poderemos analisar a questão através dessas duas óticas, já que as necessidades e requisitos de ambos são bem diferentes. Em seguida, devemos considerar alguns fatores relevantes que normalmente estão relacionados ao uso de soluções de software: disponibilidade, estabilidade, segurança / privacidade, exclusividade e suporte.

De maneira geral, usuários residenciais são mais tolerantes a níveis baixos de satisfação dos fatores mencionados acima. Os usuários corporativos, por sua vez, são menos tolerantes. Isso deve-se ao motivo óbvio que, na maioria das vezes, o segundo esta trabalhando e o primeiro não.

Quando nos deparamos com uma falha no serviço de correio eletrônico da empresa (indisponibilidade, por exemplo) no momento que precisamos enviar uma mensagem importante, tendemos a reagir de maneira indignada. O mesmo não acontece se o mesmo problema acontece quando estamos usando um aplicativo gratuito (hotmail ou gmail, por exemplo) para envio de uma mensagem pessoal. Nesse caso, a forma como lidamos com o problema é mais flexível e branda. Até porque, não estamos pagando nada pelo serviço. :)

Um ponto relevante é que o serviço pago normalmente vem com suporte, enquanto que o serviço gratuito não. Se o usuário corporativo estiver com problemas em um serviço gratuito, não teria para quem reclamar. A única solução seria sentar e aguardar o concerto.

Outro fator importante é a privacidade. Ninguém é ingênuo para imaginar que as empresas que desenvolvem serviços gratuitos como e-mail, redes sociais, mecanismos de busca, mensagens instantâneas, agenda de contatos, calendários, anti-vírus, fóruns de discussão, etc são entidades filantrópicas. Na verdade, o modelo de negócio dessas empresas baseia-se em publicidade e/ou venda de serviços Premium. Isso quer dizer que as informações que são adicionadas no momento do cadastro serão utilizadas em algum momento para estimular a entrada de receita através de algum desses modelos.

Concluindo, acredito que ambos os tipos de aplicações (pagas ou gratuitas) tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de usuário e das necessidades de cada um. Além disso, não podemos relacionar a qualidade de uma aplicação a essa questão. Existem ótimos softwares gratuitos e pagos. A escolha certa é apenas uma questão de bom senso e critérios consistentes.

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Marketing 2.0: A evolução do marketing online

Estamos vivendo uma nova fase no marketing online. Quase todas as premissas que no passado eram tão sólidas estão sendo ameaçadas pela força silenciosa da Internet 2.0. Assim, resolvi postar aqui no Tecnozilla alguns fatores que considero fundamentais para entender esse fenômeno que cedo ou tarde alcançará todos.

O e-mail marketing não é mais o mesmo.

Não adianta tapar o sol com a peneira, o e-mail como ferramenta de marketing está com os dias contados. De acordo com o instituto de pesquisas americano Pew, somente 14% dos jovens que navegam na Internet usam e-mail com freqüência.

Ai você me pergunta, então como esses jovens estão se comunicando? A resposta é simples: por scraps em redes sociais (além é claro das ferramentas de mensagens instantâneas). Na verdade, esses jovens só criam contas de e-mail porque muitos serviços, na hora do cadastro, exigem isso, mas na prática quase ninguém usa no dia a dia.

Micromídia: O fim dos portais como os conhecemos

Blogs, redes sociais e agregadores de gadgets estão roubando a audiência de portais convencionais. O comportamento dos internautas tem mudado muito nos últimos tempos. A audiência tem migrado para esses serviços, que permitem uma interação muito mais profunda e flexível com conteúdos e comunidades online. Um bom exemplo disso, é o Orkut, que hoje é o site mais visitado Brasil, acessado por 70% dos internautas brasileiros ativos (ibope/netrantings). Impressionante, não?

Para essa nova forma de empacotamento e distribuição de conteúdo, através de gadgets/widgets e mashups, eu dou o nome de micromídia. São pílulas de conteúdo, pulverizadas pelos serviços de Internet 2.0 e propagadas pelo efeito de rede da colaboração online. No futuro, tudo indica que os portais de conteúdo tradicionais terão um formato menos centralizado, onde a distribuição será pulverizada e baseada no conceito de micromídia.

A Media 2.0 e o declínio da ERA DOS BANNERS

Está cada vez mais difícil captar a atenção da audiência online. As campanhas online tradicionais (Mídia 1.0) estão cada vez mais caras e produzem inversamente menos resultados. A mídia 2.0, por sua natureza viral, produz resultados muito melhores e a custos imensamente menores.

Vejo tudo isso como um esgotamento do modelo de mídia tradicional, onde a escassez de atenção está alimentando a contagem regressiva para a implosão desse modelo. Quem demorar muito para acordar para isso, pode peder o bonde para o futuro.

E agora? O que fazer?

Está claro que o ambiente está mudando. As fórmulas que considerávamos sagradas até um tempo atrás, não estão mais produzindo resultados satisfatórios.

Precisamos de um novo marketing. Que entenda o fenômeno das redes sociais. Que perceba a relevância da micromídia para entrega de conteúdo. Que aproveite as oportunidades do protagonismo digital. Que perceba que não adianta ficar martelando sobre velhas regras que não são mais adequadas. Que utilize a força das comunidades online a seu favor. Que olhe para agregadores de gadgets (iGoogle, Netvibes) como ferramentas de propagação e de relacionamento com os clientes.

Precisamos de um marketing com tudo isso e mais um pouco. Precisamos de um Marketing 2.0.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Redes sociais são as campeãs no Google em 2007

"Tudo é busca!", já dizia o jornalista John Battelle (um dos fundadores da revista Wired) em seu famoso livro "A Busca". Na prática o que ele realmente quis dizer, é que estamos sempre buscando algo: um carro, uma loja, um endereço, uma pessoa, um site, uma empresa, um produto, uma noticia, um livro, um dvd, etc. Mas o que mais as pessoas procuram?

Considerando que atualmente o caminho mais rápido e fácil entre nós e aquilo que procuramos é o onipresente Google, nada mais natural do que olharmos suas estatísticas de "termos" mais procurados para encontrarmos a resposta.

Vejam que interessante. Em 2007, de acordo com o Google Zeitgeist (esse termo vem do alemão e significa o espírito de uma era, um retrato cultural), os termos mais procurados funcionaram como atalhos para outros serviços e portais online. Isso comprova, que estar bem posicionado na lista de resultados do Google tem reflexo direto na audiência de um site ou serviço.

Nos Estados Unidos, o campeão em buscas é o iPhone, já no Brasil a rede social Orkut foi a mais pesquisada em 2007. Segue a lista dos top 10 do Brasil, do mundo e de algumas categorias que achei interessantes:

Brasil
1 - orkut
2 - yahoo
3 - uol
4 - youtube
5 - hotmail
6 - jogos
7 - receita federal
8 - sexo
9 - detran
10 - tradutor

Mundo
1 - iphone
2 - badoo
3 - facebook
4 - dailymotion
5 - webkinz
6 - youtube
7 - ebuddy
8 - second life
9 - hi5
10 - club penguin

Séries de TV (US)
1 - heroes
2 - lost
3 - house
4 - 24
5 - bones
6 - jericho
7 - reba
8 - scrubs
9 - greek
10 - caveman

Filmes (US)
1 - transformers
2 - 300
3 - the simpsons movie
4 - epic movie
5 - bee movie
6 - harry potter
7 - hairspray
8 - cars
9 - iron man
10 - amazing grace

Buscas no Google News (mundo)
1 - american idol
2 - youtube
3 - britney spears
4 - 2007 cricket world cup
5 - chris benoit
6 - iphone
7 - anna nicole smith
8 - paris hilton
9 - iran
10 - vanessa hudgens

Seguem mais alguns comparativos baseados no ranking de buscas de 2007:

Guerra dos consoles de jogos



Padrões de vídeo

Estrelas Teen

Caso alguém queira fazer uma comparação entre as buscas de dois termos diferentes é só acessar o Google Trends nesse link: http://www.google.com/trends.

Fonte: IDGNow e Google Zeitgeist

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