terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lista com as melhores ações em mídias sociais da internet

Estamos tendo uma avalanche de iniciativas em mídias sociais. Isso torna difícil acompanhar muitas coisas legais que estão sendo feitas por ai. Para ajudar nesse problema Peter Kim publicou em seu blog uma lista com as empresas que estão experimentando esse novo ambiente. Vale dar uma olhada (clique aqui para ver a lista completa).

Também fiz um filtro na lista de Peter com algumas das ações que acho mais interessantes:

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cidades Digitais X Cidades Inteligentes

Olha ai freguesia!! Quem quer uma Cidade Digital ai? Prefeita bonita não paga, mas também não leva.

Calma caro leitor! Esse seu inusitado blogueiro aqui, não está ficando doido não (apesar de minha esposa acreditar piamente que sim ☺). Na verdade essa introdução fortemente inspirada no eloqüente chamamento de um típico vendedor de feira livre, nada mais é, do que a metáfora mais adequada para demonstrar como muitas pessoas por ai estão vendendo, ou melhor dizendo, empurrando o conceito de Cidades Digitais para prefeitos e governantes desavisados.

Para não polemizar muito, acho importante contextualizar um pouco o assunto “Cidade Digital”. A grande maioria das pessoas, empresas e governos possuem uma visão pouco abrangente do que caracteriza uma cidade digital.

Muitos acreditam que é só colocar uma rede sem fio municipal e distribuir acesso gratuito para população para a cidade ser incluída no almejado hall das cidades, ditas, digitais. Doce ilusão, isso pode ser bom apenas para as empresas que vendem os equipamentos de rede, porque para o cidadão comum e para a cidade não muda muita coisa.

O acesso é realmente um componente relevante, afinal sem ele nenhum serviço pode ser oferecido, mas não é o mais importante. O acesso é apenas uma das partes que compõem a engrenagem complexa de uma cidade digital.

A questão fundamental em qualquer iniciativa de cidade digital (que muitas vezes é deixada em segundo plano) é o cidadão e o que ele ganha com isso.

Outra coisa, é que ainda existem muitos pontos nebulosos nos modelos que tenho visto por ai. Na maioria dos casos o modelo se encaixa bem para municípios pequenos (com no máximo 30.000 habitantes). Quando você tenta extrapolar o modelo para uma cidade maior ele começa a se tornar financeira e tecnicamente inviáveis.

Antes de qualquer coisa, um projeto de cidade digital “inteligente” deve passar primeiramente pelas necessidades administrativas e burocráticas do município, pois não adianta tentar oferecer serviços automatizados para a população sendo que os sistemas internos da prefeitura estão ainda na idade da pedra.

Outra questão que deve ser tratada com carinho é a de quem vai pagar a conta. PPPs, subsídios, taxas para o cidadão, doação, concessão? Pois não existe mágica, de algum lugar o dinheiro vai ter que sair. E deve-se tem em mente que não adianta só ter o dinheiro para construir, depois é preciso também manter.

E ai seu prefeito, vai levar quantas?

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